Ninho

2004/09/26

"A obra literária de Alves Redol poderá ficar para a história da literatura do século XX fundamentalmente como uma obra desigual, em termos de valor formal e artístico, mas é unanimemente considerada como uma obra de grande capacidade de rigor e observação da realidade social e de grande autenticidade e honestidade no seu empreendimento"(idem)
Como dramaturgo destacam-se as peças de teatro Forja (1948) e O Destino Morreu de Repente (1967), objectos de censura nas tentativas que se fizeram de as levar à cena.
Alves Redol morreu, em Lisboa, em 1969.
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2004/09/24

Leituras (Link)

Alves Redol

Um homem!!!

Uma Obra!!!

“Servindo sobretudo como diagnóstico ou "documentário humano" e não pretendendo ser, segundo o próprio Autor, uma "obra de arte", Gaibéus descreve a vida dos trabalhadores sazonais que, vindos das Beiras e do Alto Ribatejo, migravam para a região das lezírias, onde ajudavam à colheita do arroz, dando-nos uma imagem da sua luta e do seu sofrimento.”

Um povo resignado que luta afincadamente durante o tempo quente, antes da chegada do Inverno, em condições extremas para fazer render os poucos cobres que lhes pagam por tamanha dureza. Por um lado o trabalho árduo de sol a sol, as doenças (malária), a fadiga e a teimosia em cada vez se fazer o trabalho mais rápido para mais rendimento obter, a sede, a fome, a pobreza extrema. Por outro lado, o modo como preenchiam as escassas horas de lazer, os sonhos de uma vida melhor, os projectos sem logro, o vinho para alegrar os espíritos.
As mulheres ainda sofrem de outro tipo de exploração, sendo sujeitas aos caprichos do senhor das terras que as escolhe para os seus prazeres carnais.

E o futuro espelhado numa velha que acaba por enlouquecer, fraca e doente, mas com o mesmo anseio de pegar na foice para acabar o trabalho, iludindo-se, febrilmente delirante, no gabar-se de ainda ser o exemplo para os outros de como é uma verdadeira mondadeira.


* * * * * *

Estando nós já um pouco “longe”, em termos temporais, da feitura da obra de Alves Redol aqui deixo uma sugestão para a sua divulgação, na medida em que da sua leitura se conseguirá uma maior percepção da realidade sócio-política de uma época.

Boas Leituras

Pensamento

"O que importa antes de mais é nunca cessar de se interrogar. A curiosidade têm a sua razão de ser. Não se pode evitar de experimentar um sentimento de terror misturado com admiração quando se reflecte sobre os mistérios da eternidade, da vida e da maravilhosa estrutura de realidade. Basta tentar compreender um pouco mais todos os dias. É necessário nunca perder uma santa curiosidade..."

ALbert EINSTEIN (1879 - 1955 )

:)) Caroline

2004/09/23


O_o Posted by Hello


... Posted by Hello

2004/09/22


Para o meu AMIGO... :o)

SUPERFANTÁSTICO...(clique aqui)

"Superfantástico Amigo

que bom estar contigo

no nosso balão"

Encontrei e adorei...

Espero que gostes

Para ti meu Amiguinho:O)

Tridentadinhas... e um :o) pa ti...

Adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

Como escrevi no meu primeiro Post , há dias em que a sorte nos sorri.

Foi num desses dias que te conheci.

Bicadinhas carinhosas.

:o))


Bom dia Amiguinho...:o) Posted by Hello

2004/09/20

SAUDADE

...
E à sombra da tilia ,ao vento da serra ,ficaste a dormir em lençóis de terra.

Lembras-te da velha acácia ressequida ?

Mal chegava a Primavera

Despertava para a vida
Com a sede de quem espera
Da vida , a mais bela flor....
Inda lá está ,junto á fonte ,
Mas as suas flores singelas
Densas nuvens amarelas
Procuram-te além ,no monte
Como eu ,que te perdi
Têm saudades de ti
E lembras-te da pobre fonte de água fina
Que corria mais alegre
Se lhe sorrias feliz
E alegre ,acalmava a febre
E a sede de uma raiz ?
Inda lá está a pobre fonte
Seca de secreta mágoa
Sob a terra ,as gotas de água
Foram ter contigo ao monte
Como eu que te perdi
Tinham saudades de ti
E eu rondo a velha tilia lá na serra
Acorda do teu sono sob a terra!

Poema dedicado a uma jovem defunta ,escrito por Nuno Fradique

Para o Samuel onde quer que ele esteja

Obrigado á amiga que enviou este poema.

2004/09/16

... Posted by Hello

2004/09/13

Bom dia Amiguinho :o) Posted by Hello


Olá Amiguinha
Bom dia e boa semana para ti.

Bicadinhas carinhosas...

Pisco

2004/09/11

A Amizade é um presente sem preço,
Não pode ser comprado ou vendido
Mas o seu valor é muito maior
Que uma montanha de ouro...
Porque o ouro é frio e sem vida,
não pode ver nem ouvir,
e em nossas fases difíceis nada
podemos compartilhar com ele

Ele não tem ouvidos para nos escutar ,
coração para nos entender
nem pode nos dar consolação
ou estender-nos a mão para nos auxiliar. .



Assim, quando pedirmos um presente a Deus,
sejamos gratos se Ele nos mandar
NÃO diamantes, pérolas ou grandes riquezas,
mas SIM se mandar
O Amor de Verdadeiros Amigos
...

2004/09/09

Hum... um pouco de imaginação para começar bem o dia ... bom dia Amiguinho:o) Posted by Hello


Imagino.
Estar na calmaria, longe do bulicio.
Que bem estaria.

"junto das ovelhas,
do cão ,
das casas velhas ",

Bicadinha :) Amiguinha

2004/09/05

MAR


Mar, esse desconhecido, ao mesmo tempo Belo e Monstro,
inspirador de paixões.


2004/09/04


Rosa

2004/09/03

Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro nasceu em Lisboa, a 3 de Março de 1926
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Luis Sttau Monteiro

No conjunto de autores portugueses não sendo dos mais “badalados” foi um dos autores que mais me marcou, pela sua obra, mas em especial pela sua personalidade.
A Luís Sttau Monteiro devo muito do pouco que sei sobre literatura.
Autor de uma obra mais qualitativa que quantitativa que aconselho vivamente, em Auto da Barca Com Motor Fora de borda, transporta-nos até Gil Vicente, segundo uma perspectiva muito própria da sua interpretação.

Foi escritor e dramaturgo. Filho do jurista e diplomata Armindo Monteiro, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, mas apenas exerceu a profissão durante dois anos.
Iniciou-se na escrita com o romance Um Homem não chora (1960) a que se seguiu Angústia para o Jantar, em 1961, obra que o consagrou como autor de notável visão criticista da sociedade portuguesa da época.
A sua forma amarga e irónica, mas contundente, que põe a nu as contradições históricas, políticas e sociais que afectaram Portugal, tornou-o num dos maiores representantes da dramaturgia nacional do pós-guerra, que só terá equivalente em Bernardo Santareno.
Em 1961 escreve também Felizmente há Luar, uma interpretação histórico dialéctica da realidade nacional, onde investe a técnica realista do dramaturgo Bertolt Brecht, uma das suas maiores influências. Nessa feliz narrativa da figura de Gomes Freire de Andrade, Sttau Monteiro faz do teatro um instrumento didáctico e inovador.

Florbela Espanca 1894 /1930



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2004/09/02

À MEMÓRIA DE FLORBELA ESPANCA




Dorme, dorme, alma sonhadora,
Irmã gémea da minha!
Tua alma, assim como a minha,
Rasgando as núvens pairava
Por cima dos outros,
À procura de mundos novos,
Mais belos, mais perfeitos, mais felizes.

Criatura estranha, espírito irriquieto,
Cheio de ansiedade,
Assim como eu criavas mundos novos,
Lindos como os teus sonhos,
E vivias neles, vivias sonhando como eu.
Dorme, dorme, alma sonhadora,
Irmã gémea da minha!
Já que em vida não tinhas descanso,
Se existe a paz na sepultura:
A paz seja contigo!

(Poema de autor desconhecido encontrado no espólio de Fernando Pessoa)