Correr a Vida

João Maia e Silva, um “jovem” autor presenteou-nos com uma obra de grande inspiração.

Tomando como pano de fundo a meia-maratona de Lisboa, o autor transporta-nos a um tempo de vida, onde aos poucos nos vamos integrando e levados ao ritual do dia a dia.

Km a km o autor vai calcorreando a meia-maratona e levando o leitor a descobrir a maratona da vida.

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Nesta sua primeira obra de ficção o autor, que também é maratonista dos "coxos", vai contando estórias, em passo corrido....

Autor: João Maia e Silva
Edições: Magno


“A marathon is a race whitout race, without color, whitout religion, whitout sex, whitout prejudice, whitout hate.
A marathon is a race where everyone starts as an equal and everyon finishes as winner” (anónimo)"

Ângelo de Lima

Poeta esquecido ou poeta “louco” como alguém já lhe chamou, nasceu no Porto em 1872 vindo a falecer em 1921.

Frequentou o Colégio Militar tendo estudado na Academia de Belas-Artes do Porto.

Enviado numa expedição militar a Moçambique, viria, após o seu regresso, a participar na Conspiração do 31 de Janeiro.

Nessa altura manifestava já os primeiros sintomas de instabilidade mental que o levaria a passar os últimos anos da sua vida internado em estabelecimentos psiquiátricos, onde viria a falecer.
Aí no entanto e enquanto internado continuou a escrever.
Foi na revista modernista Orpheu, que publicou os primeiros poemas.
A sua obra, breve mas intensa, viria em boa hora a ser reunida em “Poesias Completas”, publicado em 1971

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Epitáfio

Aqui Dorme e Descansa um Coração!
— Palpitou outrora...
— qual Dorme Agora...

— Vivo na História...

— Vibrou d’Amor e comovente Glória Mas

— Algum Dia...

— Veio afinal...

— Fatal!...

— Aquela Fatal Místera e Sombria...
— Que os Homens chamam Morte e Despiedade...
— E é invencível...Místera e Sagrada!...

— Talvez Piedosa...

— ou Al Descoroada...!

— E o Palpitar do Coração Parou!

— E assim

— Pois...ora

— Palpitou outrora...

— Qual Dorme agora!

— Transe Em morte de Efémera Ilusão...

— Aqui dorme e Descansa um Coração!

Vasco Granja

...Vasco Granja

Bem merecida a homenagem que, em boa hora foi promovida a Vasco Granja, pai incontestado da Banda Desenhada em Portugal.

Nos dias em que as televisões massacram as audiências com autênticos montes de "lixo", repetindo, pela enésima vez, os mesmos filmes, de tal forma que por vezes já não sabemos se é uma repetição ou uma "série", tantas são as repetições mais parecendo o célebre "piolho" com as suas sessões contínuas, é importante que alguém se lembre do que de bom se fez, em termos de televisão.
Vasco Granja conseguiu fazer um programa de Banda Desenhada para crianças e adultos.
Pantera Cor-de-rosa foi talvez o mais desenvolvido por Vasco Granja, ou o que mais ficou na memória, no entanto a sua obra foi muito para além.

Recordo em especial um filme, de que não sei o nome, mas que retenho na memória e que tinha como musica de fundo o Bolero de Ravel. Simplesmente fantástico.

Aos promotores da homenagem a Vasco Granja sugiro que, busquem nos arquivos e reponham os programas por ele realizados. Essa sim, em minha opinião, a verdadeira homenagem e reconhecimento pelo seu trabalho.

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Dúvidas

...e as respostas que não vêm.
Pela janela vejo a chuva, ouço o vento, ambos se conjugando em tempestade.
Passo os olhos pela crónica de uma revista e, em tempestade de ideias, relembro a visitita que fiz a um amigo hospitalizado em que falámos da… vida.
Vida. Porque se lembrou alguém de usar essa palavra e não outra?
Não seria mais correcto dizer “estruturas celulares em constante mutação?”.
Pelos vistos não. Alguém decidiu que tudo funcionaria de forma organizada e criou os rótulos tipo “vida”, “nasceste”, és “criança”, “jovem”, “adulto”, e por aí fora, que nos vão sendo colocados de forma sequencial como encomenda a ser expedida em correio azul, claro está na moda, dos rótulos escritos passámos a ser também rotulados com cores.
Tem piada, é a senha azul para o guichet 4, verde para o 5, amarelo para o 7.
Ou será que as cores não foram utilizadas primeiro?
Pretos, Brancos, Amarelos, Vermelhos!
Não deve ter sido fácil organizar tudo isto.
A dificuldade de perceber deve ser minha. Alguma falha deve ter acontecido no “controlo da qualidade” para eu ter sido incluído num lote dos “sem defeito”, pois mais um rótulo, e expedido para…
É que continuo sem encontrar a senha para o guichet das dúvidas!
Mas para o que raio me havia de dar, estar para aqui a “filosofar” sobre coisas de que nada percebo!

Uma boa noite meu Amiguinho :o)) 

???... é só um beijinho de boa tarde para ti Amiguinho meu :o)