Ninho

2004/09/05

MAR


Mar, esse desconhecido, ao mesmo tempo Belo e Monstro,
inspirador de paixões.


5 Comments:

At 1:01 da tarde, Blogger Pisco said...

Do terraço o mar avisto
Em espelho prateado
Luz da lua reflectindo
Em sereno adormecido
O que dele conhecemos
Tanto e tão pouco sabemos
Dos perigos que encerra
Quando se agita e altera
E dessa forma nosso amigo
Nos avisa do perigo
Se o julgamos conhecer
Num amigo que teremos
E nem sempre percebemos
O que nos quer dizer
Os amigos onde estão!?
Não os vejo, quem serão!?
Dum amigo recebemos
apoio se precisamos
ralhos se os merecemos
um amigo ouvir
um alerta nos fazer
quanto custa entender
que os avisos que nos faz
são bóia p’ra nos salvar
e assim sermos capaz
de seus erros perdoar
p’los amigos inventados
somos pedaços de vida rasgados
ficando sem saber
quem somos
que faremos
donde vimos p’ra onde vamos
somos ilha, continente
pequena migalha de gente
estamos aqui e além

somos tudo e ninguém!

 
At 2:42 da tarde, Blogger Ana said...

Que lindo miguinho... :o)

 
At 8:32 da tarde, Blogger Doce Venenosa said...

Boa tarde Amiguinho....única e simplesmente......super verdadeiro! Gostei muito....tridentadinhas para ti :oE :o)

 
At 11:26 da tarde, Blogger Doce Venenosa said...

Uma boa noite Amiguinho e bom inicio de semana:o)

 
At 8:12 da manhã, Blogger Doce Venenosa said...

O tempo tem todo o tempo que o tempo tem.
O tempo cabe no momento
Que se prolonga até a Eternidade.
O tempo tem a idade do infinito.
A idéia limita o tempo no espaço do pensamento.
O tempo flui lento no movimento
De uma flor que se abre ao mundo,
O tempo rasga veloz o vento
Nas asas da águia que retorna ao ninho.
O tempo guarda o passado, segue o presente
E traz permanentemente uma promessa de futuro.
O tempo medeia o necessário tempo
E impele a vida para a luz.
O tempo mede a vida com a régua do destino.
O tempo cessa num beijo, num suspiro,
Arde no desejo, fere no espasmo, se esvai num tiro.
No silêncio o tempo nunca se cala
Ele fala em nossos sonhos, recordações,
Nas angústias, nas emoções contidas,
Na mágoa que busca asilo num canto do coração.
A noite envolve o tempo nas trevas
Abre-se o tempo para fadas, gnomos, devas,
Descerra-se a fantasia, enleva-se o lirismo
Em tempo de mistério, de vigília, de horas mortas.
A Natureza exorta a noite dos tempos
Que não cabe no tempo da noite que descansa.
O tempo abriga lembranças, conserva amizades,
Alimenta esperanças, quimeriza saudades.
O tempo já me deu tanto!
Quanto falta? Só o tempo sabe,
Pelo meu tempo vou passando
até que o tempo em mim desabe.

Bom dia Amiguinho
Tridentadinha pa ti:o)

 

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